Entenda o que é o ciúme e como controlá-lo.
Quem já não teve ciúmes que atire a primeira pedra. Pois bem, todos nos já tivemos e teremos ciúmes. O sentimento (amor, ódio, tristeza, ciúmes e etc.) faz parte da condição humana e por isso é extremamente natural. O ciúmes de uma forma controlada pode ser positiva, pois sugere cuidado com as pessoas que amamos (namorado, família, amigos, etc). No entanto, quando esse cuidado é excessivo e existe o sentimento de posse, o ciúmes se torna incontrolável. Nossas primeiras experiências com o ciúmes se dão na relação primária entre a mãe e o bebé. O bebê é totalmente dependente da mãe (como se os dois fossem um só) e para assegurar a presença constante do objeto de seu amor, origina uma verdadeira ansiedade de abandono (medo de perder). Portanto, a pessoa ciumenta não consegue aceitar a posição individual do outro e qualquer relacionamento externo ao casal representa uma ameaça. “Espionar” o celular, email, Orkut, procurar “vestígios” nas roupas, saber onde está e com quem está, são apenas alguns exemplos do que a pessoa ciumenta é capaz de fazer. Ela sofre constantemente o medo de perder ou ser “passada para trás”.
Temos que deixar claro que a mulher ciumenta não é assim porque quer, o ciúmes é um sinal de que algo não está bem e ao contrário do que muitos pensam não é uma doença, nem tão pouco, excesso de amor. Não é raro encontrar uma mulher que não goste do “famoso” futebol com os amigos ou que desconfia quando o companheiro quer estudar, isto é, não permitir o lazer, a atividade física e o aprimoramento profissional não é amor e pode sugerir uma “pitadinha” de egoísmo (medo de perder). Assim, não adianta tentar controlar o ciúmes se não descobrirmos sua causa (o que justifica muitas mulheres prometerem “não mais ser assim” e não conseguirem cumprir).
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quarta-feira, 21 de julho de 2010
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